Samara Felippo abre boletim de ocorrência após filha de 14 anos sofrer racismo na escola: 'Um choro muito doído'
Publicado em 28 de abril de 2024 08:42
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Samara Felippo pediu a expulsão definitiva das duas alunas e questionou o posicionamento da escola. Saiba mais detalhes.
Samara Felippo abre boletim de ocorrência após filha de 14 anos sofrer racismo na escola: 'Um choro muito doído'© Reprodução, Instagram
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A filha da atriz Samara Felippo com o ex-jogador de basquete Leandrinho foi vítima de racismo em uma escola de elite na Zona Oeste de São Paulo, na última segunda-feira (22). Segundo informações do G1, duas alunas do 9º ano escreveram ofensas racistas em uma das páginas do caderno da jovem.

"Todas as páginas, de um trabalho de pesquisa, elaborado, caprichado, valendo nota, feito por ela, foram arrancadas violentamente e dentro do caderno havia a frase [racista]. O caderno já está em minhas mãos e um novo caderno já foi dado a minha filha", diz Samara em uma carta escrita para um grupo de pais da escola e obtida pelo G1.

A escola Vera Cruz suspendeu temporariamente as alunas. "A suspensão se encerrará quando entendermos que concluímos nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo – fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas. Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo", diz o comunicado, também publicado pelo G1.

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SAMARA FELIPPO QUER A EXPULSÃO DAS ALUNAS QUE COMETERAM RACISMO CONTRA SUA FILHA

Samara registrou boletim de ocorrência e pediu a expulsão definitiva das duas alunas. "Não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste em relativizar. Fora segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro", reforçou a atriz, ao G1.

A ex-global também questionou a efetividade da escola no que se refere a práticas antirracistas, visto que é assim que a instituição se apresenta. "Essas meninas estudam desde sempre no Vera, e cometem um tipo de ato como esse. Então, não está fazendo efeito, você não está fazendo efeito", refletiu.

A artista ainda desabafou: "Ainda estou digerindo tudo e talvez nunca consiga, cada vez que olho o caderno dela ou vejo ela debruçada sobre a mesa refazendo cada página dói na alma. Choro. É um choro muito doído. Mas agora estou chorando de indignação também".

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